quarta-feira, 22 de abril de 2009

Recuperando do feriado


Hoje foi um dia que achei que ia jacar.
Custei pra sair da cama. Meio deprê...mas o destino chama levantei.
Sai com o meu marido e meu filho mais novo pra olhar umas casas pra alugar. Aonde estou morando é muito lonje do centro e estamos gastando muito com ônibus, gasolina etc....
Olhamos uma que seria ideal mas a cozinha Deus me livre, pequena, escura e fedorenta.
Ningué merece!!!
Dei um rolé na net, fiz umas visitas e fui malhar.
Fiz uma rotina de aparelhos, 20 minutos de transport(affff) e meia hora de esteira. Estou quebrada!!
Estou dentro dos pontos ( minha RA é dos pontos) e já separei alguns pra ceia.


Basta querer???

Ailin Aleixo

Gostaria que meu coração fosse como uma porta giratória por onde as pessoas entrassem e saíssem sem que eu desse a mínima. Apenas passassem por mim, deixando souvenirs mas não marcas.
Gostaria de esquecer mais facilmente e recordar com tranqüilidade.
Achar que o sexo é complicado e que o amor é simples.
Deduzir menos e respirar profundamente antes de agir.
Deixar de sentir que um ácido corrói meus ossos e sonhos sempre que alguém parte.
Fazer minha metade vítima parar de chorar por perdas passadas que, de tão dolorosamente lembradas, repetem-se no presente.
Ser menos incoerente.
Parar de dar a alma pelo azul e—amedrontada com a vulnerabilidade de doar-se--- trair o azul com o castanho, como diria Paulo Mendes Campos.
Gostaria que minhas neuroses--- paradas, imóveis, colocadas de castigo com os rostos voltados para a parede mas sempre à espreita—deixassem de me assustar na hora mais profunda e plácida da noite, congelando meus pensamentos e liquefazendo as sensações, fundindo-as todas em uma poça de suor e esperança.
Amar intensamente o possível e ignorar o distante, difícil, complicado.
Andar leve, abandonar o lastro.
Nunca mais dizer “eu odeio”, “boçal”, “trepar” e “tenho medo”.
Dizer muito mais “sossego”, “adoro quando você fala isso”, “que gostoso”, “sim”.
Gostaria de me tornar a materialização da paz satisfeita de um gato ao sol.
Trocar a ansiedade deterioradora por uma bala de menta.
Ter a pele mais grossa.
Gostaria que alguns deixassem de existir para dar espaço para outros andarem mais livres. Sobraria mais ar. Puro. E então essas pessoas seriam mais bobas, comeriam com as mãos, teriam auto-ironia, andariam descalças com freqüência, cobrariam menos, amariam mais e não veriam a felicidade alheia como uma ameaça para a sua própria.
Mas o que mais gostaria, acima de tudo, é que meu coração fosse como uma porta giratória por onde o amor entrasse facilmente.
E não saísse.

Meus AMores

João Pedro e Ygory

3 comentários:

Leilinha.... disse...

Seus filhos são lindos e adorei o texto. Vou copiar.
Tb to na loucura pra arrumar uma casa 'mais em conta', até a minha ficar pronta, pago muito de aluguel.
bjs

nuno medon disse...

Olá! Aí no Brasil não compensa comprar uma casa em vez de alugar? Aqui em Portugal, existem casas alugadas, que se pagam tanto como se a casa fosse comprada ( paga-se ao fim do mês. ). Beijos e espero que encontre logo a casa ideial. Um bom dia!

nuno medon disse...

Lindas fotos dos teus pequenos :) *