sábado, 16 de maio de 2009

A busca por mim mesma

Já faz um bom tempo que ando perdida sem saber quem eu sou.
Não consigo entender o que estou fazendo da minha vida.
Sinto que estou me tornando uma pessoa chata e repetitiva. Quero quebrar o ciclo vicioso.
Quero ser uma pessoa mais feliz.
Não acredito em felicidade de "Pollyana" mas sei que a vida também não tem que ser uma tragédia.
Perdi a crença nos homens e começo a me tornar uma cética.
Cansada de brigar com a balança assim como ter que brigar por tudo na vida.
Eu só queria alguns momentos de paz. Alguns momentos sem a cabeçar girar, e funcionar como um gerador elétrico.
Estou cansada, realmente cansada.
Não me lembro qual foi a última vez que alguém cuidou de mim, talvez pq eu não permita.
Sou tão independente e ao mesmo tempo insegura que não permito cuidados.
Realmente cansei.
Estou triste, me sentindo sozinha e sei que nínguem gosta de gente assim.
Mas precisava botar pra fora.
Não quero engolir mais porcarias!
Tem gente que pensa que sou otária, confunde minha boa vontade com burrice.
Passei da época que brigava por qualquer coisa, hoje racionalizo mais.
Reflito e vejo se vale a pena, se não jogo fora.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

De volta ao rumo

Os últimos dias foram de tirar o sono.
Não me lembro qual tinha sido a última noite que tinha dormido direito, juntou os problemas com a TPM...
Bom essa noite dormi muito melhor.
Agora falta voltar a minha rotina de alimentação, exercícios enfim.
Tenho que tomar muito cuidado com a depressão ela vem me rondando a dias. Talvez pela TPM ou pelos problemas por que passei, só sei que não posso me entregar de novo.
Estou realmente sem forças mas vou conseguir.
Eu sei que posso.
Devo ter engordado uns dois kg essa semana, só comi porcarias e sem controle algum.
Agora preciso me centrar.
Não posso deixar que todos os problemas que tenho me tirem do foco.
Costumo ser um fortaleza com que diz respeito aos problemas de casa, mas quando são meus eu fico assim. Piro o cabeção, fico amedrontada, meto os pés pelas mãos. Parece que gosto de me punir.
Dai vem a velha falta de auto estima.
Pareço uma barata tonta. Um cachorro que tá sempre correndo atrás do rabo.
Preciso quebrar esse ciclo.
Dou 10 passos pra frente e recuo 15!
Me desmereço de tudo que é bom, me contento com migalhas e me culpo por tudo que acontece de errado ao meu redor.
Preciso sair desse lugar, tomar o controle da minha vida.
Ao contrário vou continuar gorda, infeliz e mal amada!

Tesão no hipotálamo

Homem burro é feito churro: pode até dar água na boca quando se olha, mas mal se acaba de comer e já causa indigestão. Sem falar na culpa que bate por a gente não ter gastado as calorias em algo mais refinado.

Nunca fui fã de moços que pedem sanduíche de "mortandela", muito menos daqueles que discutem a obra de Mohsen Makhmalbaf em oposição à de Jafar Panahi e a sua importância no cinema iraniano atual. Os dois tipos, apesar de separados por um oceano de bibliografia, sofrem de uma completa falta de noção do mundo e de quando calar a boca. Ambos, apesar das diferenças, são igualmente burros. E esse, pra mim, é o maior defeito que um homem pode ter.

Pança se perde diminuindo a ingestão do barril semanal de chope. Pêlo na orelha se resolve com uma tesourinha. Mas, burrice, só nascendo de novo. Adquirir cultura até dá pra conseguir na mesma encarnação, mas não adianta nada saber tudo sobre a obra de Degas e não perceber que boteco com os amigos não é ambiente, nem hora, de exibir os conhecimentos artísticos. Eis aqui meu ponto: a inteligência vai muito além de enfileirar conhecimentos. Um homem inteligente é aquele que sabe quando ser bobo e contar a piada dos pontinhos e a hora de virar um gentleman e usar sua cultura e panca de bom.

Inteligência, nesse sentido, é um tesão. É uma delícia ser surpreendida por comentários sarcásticos, respostas inusitadas. Não saber de cor e salteado o discurso do outro, as reações. Não existe nada mais agradável do que uma pessoa cuja companhia é, mesmo depois de muito tempo, surpreendente.

Um homem inteligente sabe muito bem que dois vestidinhos pretos (por mais parecidos que sejam) não têm a mesma alma. Um homem inteligente discorda sem brigar e, se for preciso, briga, mas sem transformar a noite em uma longa disputa pela razão — ele sabe que, nessas horas, ninguém tem razão.

Peitão delineado e coxonas grossas são realmente apetitosos. Mas eu troco fácil um bíceps bem definido por uma conversa envolvente regada a álcool. Porque, no final, o que me excita é aquilo que está escondido não nas calças, mas por detrás daquele sorriso.
Escrito por Ailin Aleixo

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fim de semana

Ainda não voltei ao normal.
Mas o carro sim!!!!
Menos um problema a pensar.
Minha irmã (fomos criadas juntas) veio passar um tempo comigo e está afim de emagrecer também. Combinamos de fazer as coisas juntas, algumas pelo menos e voltar a caminhar de manhã.
Acho ótimo!
Andava muito solitária, precisava de cia.
Que vocês tenham um ótimo sábado!

Beijo
Sem ele não há céu.
Não importa quanto se insista baseado na racionalização—sem ele, só restam justificativas.
Sem ele, o que poderia ser bom torna-se azedo.
Nada resiste.
Duas pessoas são capazes de passar por muito juntas: brigas, mortes, decepções, falta ou excesso de dinheiro, mas sem o beijo o que era um casal torna-se dois seres. Que podem, porventura, viver juntos e dizer que se amam, mas não tocam seus lábios, o que dirá de suas almas.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tudo deu errado!



Além da semana passada ter sido péssima por contas de problemas conjugais, comecei a semana péssima.
Bati meu carro domingo, um prejuízo enorme. Amolações sem fim. Só Deus pra saber o que tenho passado.
Dei um jeito na coluna e não malhei essa semana.
Comi mal, dormi pior ainda.
Minhas pernas estão com hematomas pra todo lado por conta do nervosismo.
Se Deus quiser amanhã o carro fica pronto e eu posse ter a paz de espírito que preciso pra viver!!

Apesar de tudo meu Flamengo foi campeão!!!




O vulto constante

Tempos de definição são difíceis. Duros. Exigem de nós energia que por vezes não temos—não é todo dia que queremos lutar contra sentimentos díspares, complicados, que desejamos nos perguntar se realmente o amor acabou, se o que sobrou foi só carinho e preocupação, ou se ainda existe um resquício mínimo que guarda em si a possibilidade do renascimento. Não é todo dia que temos fôlego para questionar o que fizemos de nossa vida até aqui e qual o rumo que realmente queremos dar a ela. Cansa. Exaure.

Tudo muda quando se passa por uma cisão que altera a maneira de ver o mundo: lá se vai a crença de um amor que resiste a tudo e fica um gosto estranho de fracasso, como se as emoções, e as pessoas, pudessem ser avaliadas em termos tão maniqueístas... Separar-se de alguém que se amou demais é, antes de mais nada, triste. Mas tristezas, por mais fundas que sejam, passam. Desde que não as alimentemos.

E a forma mais comum de alimentá-las é insistir em um contato nocivo por nos trazer alento, um tanto duvidoso, mas um alento: a voz conhecida, as palavras um dia tão queridas, o choro que sabemos como estancar, a risada que nos lembra dias mais ensolarados (você já reparou como nos sentimos mais acolhidos com a segurança do passado conhecido, com todos os seus problemas, do que com o vislumbre do futuro?). Alimentá-la é achar que isso pode, em algum nível, fazer bem para algum dos dois. É como manter vivo um paciente com falência cerebral na esperança de que um milagre o faça acordar sorrindo, inteiro. Dói todos os dias em que isso não acontece. E dói mais ainda quando, finalmente, ele morre— mas, então, pelo menos, todos estão livres para seguir a vida.

A verdade é que enquanto não decidimos se acabou ou não, se queremos aquela relação de volta (com todas as idiossincrasias, neuroses e desgastes que nos fizeram partir) ou se ela faz parte do panteão do passado, nada anda. Ninguém novo pode entrar, arejar os dias. Nem sozinho ficamos bem. Só a vulto constante da tristeza nos acompanha, mesmo nas horas mais alegres—ela sabe que, a qualquer momento, a guarda baixará e ela terá espaço suficiente pra se instalar.

Escrito por Ailin Aleixo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Fome

Nos últimos dias tem sido difícil controlar a boca.
Não sei se é o frio ou se a TPM se adiantou só sei que anda dureza!
Li essa reportagem e gostei muito, vale a pena ler.

Passei o dia sem fazer absolutamente nada.Uma vontade de viajar. Mas abril foi um mês duro pra grana.